Após ouvir os cinco operadores que trabalhavam no brinquedo La Tour Eiffel, do Hopi Hari, no dia do acidente que matou uma adolescente, a polícia ainda não sabe quem era o responsável pelo setor no qual a família da jovem se sentou.
Ontem, os funcionários Edson da Silva, Luciana Ribeiro e Amanda Amador prestaram depoimento ao delegado Álvaro Santucci Noventa Júnior. Vitor Ígor de Oliveira e Marcos Antônio Leal já haviam sido ouvidos.
De acordo com o delegado, Silva e Leal divergem sobre quem era o responsável pelo setor três, em que estava Gabriella Nichimura, 14, e familiares. A garota caiu de cerca de 25 metros de altura depois de subir no brinquedo em uma cadeira que deveria estar bloqueada.
"Ainda vamos chegar à conclusão de quem era responsável. Uma fotografia deixa claro, mas dependo de outros trabalhos e oitivas", afirmou o delegado.
A dificuldade para confirmar quem estava no setor se deve, segundo Noventa Júnior, ao fato de os operadores se revezarem nas funções de catraca, controle de comandos e acompanhamento dos visitantes. Todos, segundo ele, sabiam que a cadeira utilizada por Gabriella não deveria ser ocupada.
Ainda de acordo com o delegado, os operadores afirmaram que o supervisor Lucas Martins foi avisado de que a trava da cadeira de Gabriella estava frouxa. Martins deve ser ouvido nesta semana.
O delegado não quis dar mais informações. Ele alegou que a Polícia Civil, o Ministério Público e os advogados do parque fizeram um acordo para que outras informações sejam passadas à imprensa somente após a conclusão do inquérito. ( Leia mais na UOL )
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