Vitor de Oliveira opera a atração La Tour Eiffel e disse ter assinado, após o acidente, um documento afirmando que ele tinha realizado um treinamento
Um funcionário do brinquedo La Tour Eiffel, atração do parque Hopi Hari na qual morreu a adolescente Gabriela Nichimura no último dia 24, disse à Polícia Civil e ao Ministério Público de Vinhedo (SP) ter se sentido pressionado por gerentes do complexo de diversão na segunda-feira que sucedeu o acidente.
Vitor Igor Spinucci de Oliveira é um dos operadores do brinquedo do qual caiu Gabriela. Ele disse a seus advogados, Bichir Ale Bichir Júnior e Vinícius Ale Bichir, e às autoridades policiais, que teria sido levado para uma reunião com uma advogada e dois gerentes no início da semana. Os dois funcionários superiores teriam entregue a Oliveira um texto, pedido ao operador para copiá-lo de próprio punho e assiná-lo. O documento era uma declaração de que ele tinha feito o treinamento necessário para operar o brinquedo.
Segundo informou Bichir Ale Bichir Júnior, o modelo do documento tinha datas retroativas, mas seu cliente disse ter colocado no documento de próprio punho a data do dia 27. "Meu cliente disse ter se sentido pressionado principalmente pelos funcionários superiores para a assinatura desse documento", disse o advogado do operador. A defesa do funcionário não revelou nomes de outros operadores ou superiores. ( Leia mais )
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