sexta-feira, 9 de março de 2012

Analistas: nova regra do TSE não mira corrupção eleitoral

Apesar da boa intenção de tentar aperfeiçoar o controle das contas de campanhas eleitorais, a resolução publicada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que barra, para as eleições deste ano, candidatos com contas da campanha de 2010 rejeitadas corre o risco de acabar combatendo mais os pequenos erros de contabilidade de partidos nanicos, afirmam cientistas políticos ouvidos pelo Globo. A Justiça deveria, analisam, empenhar-se também na fiscalização de irregularidades graves como caixa 2. Siglas com estruturas partidárias menores podem ser as mais atingidas pela nova resolução, aponta o cientista político Fabio Wanderley Reis, professor emérito da UFMG: – Pode haver boas razões para as novas regras, mas não faz sentido ser truculento com erro menor de contador e deixar de lado falhas mais graves. Temos problemas de corrupção eleitoral que alcançam dimensões maiores, que se ramificam e são de saneamento mais difícil. São problemas ligados ao debate sobre reforma política, sobre instrumentos como financiamento público de campanha. Leia mais em O Globo.

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