terça-feira, 18 de outubro de 2011

Segurança sanitária é fundamental para a agropecuária baiana continuar crescendo e exportando




Secretário Eduardo Salles destacou papel dos fiscais da defesa agropecuária na abertura do 15º Encontro Nacional de Fitossanitaristas
A defesa agropecuária é importante para dar segurança sanitária aos agricultores e aumentar o controle da produção para que a agropecuária da Bahia continue crescendo. A afirmação foi feita pelo secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, na noite desta segunda-feira (17) na abertura do 15º Encontro Nacional de Fitossanitaristas (Enfit). O evento acontece até sexta-feira, (21), no Hotel Fiesta, na Pituba.

Promovido pelo Departamento de Sanidade Vegetal (DSV) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o encontro reúne cerca de 250 profissionais da defesa agropecuária vegetal para discutir estratégias e promover ações que ofereçam maior celeridade às atividades essenciais desenvolvidas pelo Mapa. Também tem o objetivo de integrar os fiscais federais agropecuários lotados nos órgãos descentralizados aos das Unidades de Vigilância Agropecuária (Vigiagro).

Segundo Eduardo Salles, o Brasil é a bola da vez, o celeiro estratégico para a produção e fornecimento de alimentos ao mundo. De acordo com ele, o maior desafio do País são as barreiras sanitárias, única forma dos países desenvolvidos tentarem barrar o Brasil como fornecedor de alimentos.

O secretário destacou que os profissionais da defesa agropecuária são fundamentais para evitar a entrada de pragas na Bahia, que possui a maior costa litorânea do País, com 1.180 km de extensão, e faz fronteira com oito estados. Este ano, Salvador já sediou o Conaffa, e será a sede, em 2012, da Conferência Nacional de Defesa Agropecuária, que deverá reunir aproximadamente 1.000 participantes.

“O objetivo deste encontro é definir a política de defesa agropecuária vegetal do Brasil em conjunto com os órgãos estaduais. Vamos estabelecer uma política de defesa nacional permanente, atualizando e discutindo com os técnicos a atuação da defesa vegetal na Bahia”, afirmou Cósan de Carvalho Coutinho, diretor do Departamento de Sanidade Vegetal (DSV) do Ministério da Agricultura.

Enio Pereira, secretário substituto de Defesa Agropecuária Vegetal do Mapa, disse que o Brasil é uma potência econômica reconhecida mundialmente com responsabilidades a cumprir. “Nossos produtos tem que estar harmonizados com as exigências internacionais. Temos que organizar os diversos aspectos voltados para a sanidade vegetal. O papel de vocês é preparar o Brasil para os desafios dos próximos 20 anos”, afirmou Pereira aos participantes do encontro.

Armando Sá Nascimento Filho, diretor de Defesa Agropecuária Vegetal da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), destacou a importância da discussão da parte legislativa fitossanitária, com a atualização das orientações normativas que regem a defesa vegetal. “A educação sanitária é ferramenta fundamental para a defesa fitossanitária, como a análise do risco de pragas, principalmente entre países, e também nas divisas dos Estados. Este é o momento de atualizar a legislação, com vistas à sua modernização”, destacou o diretor da Adab.

Além do secretário Eduardo Salles, compuseram a mesa Cósan Coutinho e Enio Pereira, dirigentes do Ministério da Agricultura, Wilson Roberto de Sá, presidente do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), Virgínia Hage, superintendente Federal de Agricultura no Estado da Bahia, e Cláudio Tinoco, presidente da Saltur.

Também presentes os superintendentes federais de Agricultura de Alagoas, João Batista Melo; Ceará, Maria Luiza Silva Rufino; Distrito Federal, Alfredo Barbosa dos Santos; Espírito Santo, José Arnaldo Alencar; Mato Grosso do Sul, Orlando Baez; Paraíba, Hermes Ferreira Barbosa; Pernambuco, Denildo Pereira de Lima; e Piauí, Marco Aurélio Paes Landim.

Imprensa Seagri

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