O Brasil e a Colômbia vão intensificar as parcerias nas áreas de desenvolvimento de pesquisas em bicombustíveis e educação, no combate à violência e exploração sexual e na preservação dos direitos dos homossexuais e transexuais. A decisão foi assinada nesta quarta-feira (26) durante reunião dos ministros das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota; e da Colômbia, María Angela Holguín. No encontro, foram firmados nove ajustes complementares a acordos já existentes.
Patriota ressaltou que o objetivo é “dinamizar” as relações do Brasil com a Colômbia. Segundo ele, na última década, houve avanços consideráveis. De acordo com o ministro, os dois países passam por um momento de confiança e engajamento mútuos.
Nos últimos dez anos, o intercâmbio comercial entre os dois países aumentou. De 2002 a 2010, houve uma elevação média anual de 16,46%, passando de US$ 747 milhões, em 2002, para US$ 3,27 bilhões, em 2010.
No mesmo período, as exportações brasileiras passaram de US$ 638,5 milhões, em 2002, para US$ 2,19 bilhões, em 2010, enquanto as colombianas saltaram de US$ 108,49 milhões para US$ 1,07 bilhão. O estoque de investimentos brasileiros na Colômbia registrou US$ 3 bilhões de dólares.
De acordo com os negociadores brasileiros, o crescimento econômico da Colômbia pode atingir 5% no final deste ano, dando condições aos colombianos de disputar espaço com os produtos argentinos, ficando em segundo lugar na América do Sul. A Colômbia é a segunda maior produtora mundial de bioetanol e a terceira de biodiesel.
Na ocasião foram assinados atos com os presidentes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães, e do Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras, Carlos Alexandre, sobre acordos de ajustes complementare
0 comentários:
Postar um comentário