segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Plano Estratégico de Fronteiras apreende 62 toneladas de drogas em quatro meses

O Plano Estratégico de Fronteiras resultou na apreensão, nos últimos quatro meses, de 62 toneladas de drogas, 650 quilos de explosivos, além de armas e munições. Os números foram apresentados pela presidenta Dilma Rousseff, nesta segunda-feira (10), no programa de rádio Café com a Presidenta. Ela destacou os resultados das operações Ágata e Sentinela e comentou sua visita à Europa na semana passada.

A presidenta explicou que o Plano Estratégico de Fronteiras é uma experiência inédita no País, coordenada pelo vice-presidente Michel Temer junto com os ministérios da Defesa e da Justiça. O plano é executado por meio das duas operações: a Operação Sentinela, liderada pela Polícia Federal, e a Operação Ágata, pelas Forças Armadas, que foram responsáveis pela destruição de três pistas de pouso clandestinas usadas por traficantes e pela desativação de um garimpo ilegal escondido em uma área indígena.

“O interessante é que uma operação complementa a outra. Enquanto a Operação Ágata mostra a força de um Estado atento, a Operação Sentinela faz o trabalho cotidiano, permanente, de investigação e informação”, disse.

Durante o programa que foi ao ar na manhã desta segunda-feira, Dilma Rousseff fez ainda um balanço de sua viagem de oito dias à Bélgica, Bulgária e Turquia. Ela participou da V Cúpula Brasil-União Europeia, manteve encontros com governos e empresários, e fechou acordos de cooperação em inovação e tecnologia e de ampliação do comércio e de investimentos entre os países. A viagem à Europa foi também, segundo a presidenta, oportunidade para tratar da crise financeira internacional e dos preparativos para a Cúpula do G-20, em Cannes, na França.

“Eu disse aos nossos parceiros da União Europeia que a saída para vencer a crise não deve passar por mais e mais medidas recessivas, que vão exigir grandes cortes nos investimentos, provocar profunda queda no emprego, no crescimento das economias e, portanto, gerar recessão. É claro que os países desenvolvidos têm de parar com a especulação e o descontrole de suas finanças e bancos, mas também é imprescindível que voltem a crescer". Dilma disse também que "os países emergentes, que estão em muito melhor situação, querem debater as decisões dos países mais ricos, uma vez que elas podem afetar suas economias. Tenho certeza que essa viagem vai trazer resultados muito positivos para o Brasil".


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