domingo, 11 de março de 2012

Carmen Lúcia, comandante das eleições, luta pelas liberdades


O Globo

Todos os dias às 5h30m o sininho tocava. Ainda não tinha amanhecido quando a fila de moças do Sacré Coeur de Marie, tradicional internato de Belo Horizonte, aguardava para usar o chuveiro. Carmen Lúcia contava dez anos de idade. Seus pais ficaram em Espinosa, a 690 quilômetros. Viam-se nas férias. Era o jeito encontrado para ter acesso a um ensino de qualidade. Hoje ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) e prestes a entrar na história como primeira mulher a presidir o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carmen Lúcia ainda acorda às 5h30. Mas ao som do despertador, para elaborar seus votos. Embora seja grata aos pais por lhe proporcionar os estudos, a ministra conta que os anos de isolamento e disciplina rigorosa foram sofridos. Hoje, sabe dar o devido valor à liberdade, um conceito que preza nas decisões judiciais. No ano passado, votou pelo direito de casais homossexuais registrarem a união civil em cartório e pela liberdade de manifestação a favor do uso de drogas em passeatas. “Por isso eu batalho tanto pela liberdade, porque eu sei o que é não ser livre”, diz. Leia mais em O Globo.

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