sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Técnicos da EBDA incentivam uso de defensivos naturais na lavoura

Incentivar a produção de frutas e hortaliças livres de agrotóxicos e fertilizantes químicos, ensinando alternativas de controle de pragas e doenças que ocorrem na lavoura. Esta é mais uma ação que a equipe de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), do escritório de Valença, da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), vinculada à Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), vem colocando em prática, no seu dia a dia, durante a prestação de Ater, nas propriedades rurais.

Aplicando o conhecimento sistematizado através da pesquisa e resgatando os saberes do campo, receitas antigas de fertilizantes naturais, conhecidas como “caldas biológicas”, estão sendo ensinadas aos agricultores familiares, para o controle de pragas, nas plantações.

De acordo com a técnica Solange Santos, o objetivo da ação é fazer com que o consumidor tenha acesso a uma alimentação mais saudável, com alimentos isentos de contaminação por agrotóxicos, mas, também, melhorar as condições de vida do agricultor, já que os produtos orgânicos (sem adição de produtos químicos) alcançam maior preço de mercado. “A utilização de defensivos naturais é considerada uma forma mais equilibrada de controle de pragas e doenças, e menos agressiva a natureza, pois também contribui com a preservação da fauna e da flora”, admite a técnica.

São considerados defensivos naturais, produtos biológicos, orgânicos ou naturais. Outro ponto considerado por Solange Santos é o baixo custo dos produtos, a simplicidade no manejo e da aplicação dos produtos, além destes não serem agressivos ao homem nem a natureza. “Estamos empenhados em incentivar os nossos agricultores a produzirem alimentos limpos, livres de defensivos e fertilizantes químicos”, comentou. Fumo de corda, cal virgem, sabão de coco, sulfato de cobre e cravo amarelo são alguns dos produtos utilizados nesta prática.

A técnica também ressalta a nova Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Pnater), que preconiza que a agroecologia deve ser considerada como a base do desenvolvimento da agricultura familiar sustentável, viabilizando a segurança alimentar, produzindo alimentos saudáveis. “Este trabalho assegura a integridade das colheitas, levando o que há de mais saudável para a mesa do agricultor e também do consumidor, já que o excedente de uma horta doméstica ou de um pomar é disponibilizado para venda, ao público”, concluiu Solange Santos.


EBDA/Assimp

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