quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Caetano e Moema dificilmente serão aproveitados no governo Wagner

Depois de ter jogado um balde de água fria em quem esperava por sua minireforma administrativa, durante entrevista à TV Record ontem pela manhã, o governador Jaques Wagner (PT) já antecipou a amigos em seu partido que acha dificílimo aproveitar os ex-prefeitos Luiz Caetano (Camaçari) e Moema Gramacho (Lauro de Freitas) na administração estadual. A alegação é uma só: ele não quer ter entre seus auxiliares candidatos em 2014, seja a cargo majoritário (como o governo) seja ao Legislativo, hipótese em que mais se enquadram os dois petistas. Na avaliação de Wagner, quem já está dentro, nesta condição, fica, mas quem está fora e tem planos para as próximas eleições não vai entrar, porque isto significa que ele sofreria um desfalque na equipe daqui a um ano, quando expirar o prazo de desincompatibilização estipulado pela legislação eleitoral. A quem argumenta com Wagner que a medida beneficia, de cara, dois pré-candidatos declarados à sucessão estadual de 2014 no PT – os secretários Rui Costa (Casa Civil) e José Sérgio Gabrielli (Planejamento) -, além do vice-governador Otto Alencar (PSD), que é secretário de Infraestrutura e continua negando qualquer interesse na disputa, o governador reage com aquela sua conhecida frase: – Paciência!

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