Interlocutor próximo da presidente Dilma Roussef (PT) e um dos principais governadores do Partido dos Trabalhadores, o baiano Jaques Wagner esteve no Recife, nessa segunda-feira, e manteve um discurso conciliador em relação às movimentações do governador Eduardo Campos (PSB) na esfera nacional. O petista defendeu a manutenção da unidade do atual grupo de apoio da presidente para a disputa eleitoral em 2014 e, para manter a integridade da base, não descartou a ampliação da participação do PSB no governo Dilma, deixando o socialista como opção para 2018. Entretanto, o governador baiano não defende mais Eduardo para compor a chapa de reeleição da presidente Dilma, em detrimento do atual vice-presidente, Michel Temer (SP), e o seu PMDB “Não acredito que essa questão (a vice) é o que interessa a Eduardo Campos. Essa é a minha opinião, estou falando sem perguntar a ele. Sou defensor de que a legitimidade que a Dilma carrega, a chapa carrega como um todo. É muito mais uma conversa de caminhada, de como ele (Eduardo) estaria dentro de um (possível) segundo governo Dilma, como seria a participação do PSB a partir de 2015”, argumentou. Jaques Wagner esteve no Recife para participar de seminário promovido “Diálogos Capitais”, promovido pela revista Carta Capital. Leia mais no Jornal do Commercio.
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