quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Consumo de gasolina cresce quase 12% em 2012, diz ANP; etanol tem queda


O consumo de gasolina subiu no país em 2012, enquanto o de etanol teve queda no mesmo período, segundo dados da , informou a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta quinta-feira (28). O consumo total de combustíveis no Brasil cresceu 6,1% em 2012.
A utilização de gasolina teve uma alta de 11,9% no acumulado do ano passado. Em desvantagem na relação de preços com a gasolina, o etanol hidratado --aquele que é vendido separadamente nas bombas de combustível, e não misturado à gasolina-- teve redução de 9,6% no consumo.
O consumo de diesel pelos brasileiros teve alta de 7% no período.
"A economia cresceu em torno de 1,5% e esse (setor de combustíveis) é um setor que cresce 4 vezes mais que o crescimento do país. Isso mostra que é um setor que tem passado muito longe da crise mundial", disse o diretor da ANP, Florivaldo Carvalho, durante o evento.

Preço da gasolina não deve subir até o meio do ano, diz ministro

Há duas semanas, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que ogoverno não avalia um novo aumento no preço da gasolina até o meio do ano.
Em janeiro, a Petrobras anunciou alta do preço da gasolina de 6,6% na refinaria e do diesel em 5,4%, em um movimento amplamente esperado pelo mercado diante da defasagem dos valores dos combustíveis no país em relação às cotações internacionais.
O reajuste provavelmente não elimina a defasagem, mas dá fôlego para a Petrobras desenvolver seu bilionário plano de investimentos. O mercado, porém, esperava umreajuste entre 7% e 10%.
A defasagem dos valores dos combustíveis foi um dos fatores que prejudicou os resultados da Petrobras em 2012 --entre abril e junho passado, a empresa teve o primeiro prejuízo trimestral em mais de 13 anos.
Ao longo de boa parte de 2012, a defasagem da gasolina da Petrobras vendida nas refinarias na comparação com o mercado norte-americano, uma referência internacional, esteve acima de 20%. O governo --controlador da empresa-- temia o impacto de um aumento do combustível na inflação.

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