Tonho vive no Pelourinho há dois anos. Ele diz não saber seu nome de batismo nem a idade, muito menos onde era sua casa antes de se tornar viciado em crack. Com a proximidade do Carnaval, ele mudou de endereço. Trocou as ruas de paralelepípedo do Pelô pela brisa do mar da Barra. A migração tem uma explicação: com mais turistas circulando, aumentam as chances de conseguir dinheiro por doações ou até mesmo por pequenos furtos.“Vou pedindo na moral. Só ‘panho’ dos outros quando tô no saci”, admite Tonho, que costuma passar os dias dormido no ponto de ônibus do Porto da Barra, próximo de um caixa eletrônico. “Os barão ‘tira’ os dinheiro e daí boto moral pra cima. Rola sempre uma ponta”, completa. O delegado João Cavadas, titular da 14ª Delegacia, na Barra, explica que houve uma migração desses usuários de drogas do Pelourinho e outras áreas da cidade para a Barra, principalmente nas imediações da praia do Porto, em meados de janeiro. Leia mais no Correio.
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