segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Paulinho diz que Corinthians tem de se adaptar aos gritos de "assassino"

O técnico Tite se revoltou com gritos de ‘assassinos’ vindos da torcida do Bragantino no jogo desse domingo, em Bragança Paulista, o primeiro do Corinthians depois da morte de um garoto de 14 anos atingido por um sinalizador atirado por um torcedor corintiano no duelo da última quarta-feira, contra o San José, na Bolívia. Mas o volante Paulinho diz que o time está preparado para ser hostilizado.

"Vamos passar por cima disso. Vai ter um sacrifício que é isso, ser xingado de assassino. Não deveríamos, mas vamos passar por isso. Podem falar o que quiser as torcidas adversárias. Nosso grupo é maduro e consciente e estamos preparados. Aqui tudo é mais difícil mesmo", disse o jogador em entrevista coletiva esta segunda-feira, no Centro de Treinamento Joaquim Grava.
Ainda assim, Paulinho garante que o assunto não atrapalha os atletas do Corinthians dentro de campo. "Muita gente vem falando disso e está esquecendo dos jogos de futebol. É difícil toda hora ficar batendo na mesma tecla. Nós jogadores tentamos o máximo não tocar nesse assunto. A diretoria tomou frente, não é para nós resolvermos isso. Quando entramos em campo esquecemos tudo isso."

Depois de ter empatado pela quarta vez consecutiva na última quarta, no fatídico jogo na Bolívia, pela Copa Libertadores, o Corinthians voltou a sofrer neste domingo e só conseguiu um empate com o Bragantino, pelo Campeonato Paulista, em gol de pênalti de Guerrero, aos 49 minutos do segundo tempo.

Paulinho garante que na próxima quarta, contra o Millionarios-COL, pela Libertadores, será diferente. "Nós jogadores temos uma capacidade muito grande de saber separar essas situações. Isso não vem afetando nosso futebol. Claro que viemos de uma sequência de empates e muita gente pode pensar nisso. Mas não vai afetar. Alguns empates temos que valorizar, como no caso de ontem, que foi um jogo difícil, com uma equipe que marca muito forte."

0 comentários:

Postar um comentário

.

.