Ela passou mal horas depois da tragédia, por ter aspirado o ar contaminado, e precisou ser transferida para uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em Porto Alegre. Ingrid ficou quatro dias na terapia intensiva. Ingrid é estudante de enfermagem e também trabalhava na Kiss.
"Quando percebi já estava tudo preto por causa da fumaça, não sei como e por que, mas lembrei que o único lugar que poderia ter ar limpo era o freezer. Abri a porta e puxei duas vezes o ar. Coloquei um pano no rosto, porque estava queimando tudo, meus olhos doíam muito", disse à Folha por telefone, ainda do hospital.
A seguir, ela partiu rumo à única saída da boate. Quase na porta, conta que caiu e foi pisada na perna. Foi ajudada por um rapaz que a puxou para fora.
O último boletim da Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul apontou que ainda há 75 sobreviventes hospitalizados no Estado. Entre terça e ontem, mais seis receberam alta.









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