segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Cadeia Produtiva do Leite é Avaliada em Itabuna

Por Jamile Nunes

A bovinocultura leiteira é a principal atividade agrícola desenvolvida pelos agricultores familiares do distrito de Itamaracá, em Itabuna, no sul da Bahia, com assistência técnica da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S.A. (EBDA), órgão ligado à Secretaria da Agricultura (Seagri), que acompanha o rebanho dessas famílias com o intuito de melhorar a produtividade de leite, e, consequentemente, gerar renda e qualidade de vida para os agricultores.

Nesta quarta-feira (09), o desenvolvimento da bovinocultura nas unidades familiares do distrito será avaliado pelo engenheiro agrônomo da EBDA, que coordena a cadeia produtiva de leite, no Estado, Cândido Nunes de Vasconcelos um dos maiores especialistas em pastagens e em gado de leite, da Bahia.

De acordo com o técnico agropecuário da EBDA, Gerência Regional de Itabuna, Nelson Fernandes Moura, que presta assistência técnica contínua e de qualidade para essas famílias, cerca de dez propriedades rurais deverão ser visitadas, até o próximo sábado (12). “Pelo menos, duas vezes ao ano, temos a honra de receber a visita de Dr. Cândido, a qual é aguardada com bastante expectativa pelos agricultores familiares assistidos, uma vez que ele sempre traz novidades sobre o assunto”, destaca.

Resultados

De acordo com os relatórios elaborados pelo técnico Moura, a produtividade na “linha de leite de Itamaracá”, como é conhecida a localidade, vem crescendo, consideravelmente, ano após ano, e já atingiu a marca de dois mil litros de leite por dia. “Para alcançarmos esses resultados, trabalhamos, principalmente, com a nutrição do animal, observando questões como pastagem, água e sal mineral, que devem ser oferecidas em quantidade e qualidade, para o rebanho”, declarou o técnico.

Entre as atividades já executadas pela EBDA, no distrito de Itamaracá, estão: formação, divisão com cerca elétrica, e manejo de pastagem; implantação de reserva estratégica alimentar com cana-de-açúcar e capim elefante, para suplementação dos animais no período de escassez de pasto; conservação de forragem através de ensilagem; construção e ampliação de aguadas; adubação de pastagem e suplementação mineral com sal de boa qualidade; controle zoosanitário; e introdução de matrizes e reprodutores leiteiros para o melhoramento genético do rebanho.

Fonte: EBDA/Assimp

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