O “Estudo Analítico das Cadeias Produtivas do Algodão, Soja e Milho do Oeste da Bahia e Alternativas para a Verticalização da Produção”, solicitado há um ano e elaborado pela Fundação Getúlio Vargas, (FGV), foi entregue nesta sexta-feira, (25), ao governador Jaques Wagner pelo ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, coordenador de agronegócio da FGV, e pelo coordenador do estudo, Roberto Perosa Jr. O documento indica caminhos para acelerar a agroindustrialização do Estado, sugerindo estratégias para a implantação de um pólo têxtil e para o fortalecimento e ampliação da suinocultura e da avicultura na região.
Do encontro com o governador, além do secretário da Agricultura, Eduardo Salles, também participaram, o superintendente de Atração de Investimentos da Seagri, Jairo Vaz; o superintendente de Desenvolvimento Econômico da Sicm, Paulo Guimarães; o prefeito de Luis Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz; o vice-presidente da Aiba, Sérgio Pitt; o presidente do Fundeagro, Ademar Marçal; o presidente da Faeb, João Martins; a presidente da Apaba, Izabel da Cunha; os presidente dos sindicatos de produtores rurais de Luis Eduardo Magalhães e de Barreiras, respectivamente Vanir Antonio Kölln e Hermes Domingo Simões, e o presidente da Associação de Café da Bahia, João Lopes.
O governador Jaques Wagner considerou importante o estudo apresentado, “um trabalho importante realizado por uma entidade de respaldo e credibilidade como a FGV, e que vai dar consistência à nossa caminhada para a agroindustrialização do Estado”. Wagner disse que o estudo deve ser juntado ao Plano Industrial do Estado, lançado na última segunda-feira na Federação da Indústria do Estado da Bahia, Fieb. O governador destacou ainda a importância de se criar, com celeridade, a marca Algodão da Bahia, para agregar valor ao produto já reconhecido com um dos melhores do mundo, semelhante ao algodão do Egito
O estudo desenvolvido pela Fundação Getúlio Vargas, (FGV), visando fomentar a agroindustrialização das cadeias produtivas do milho, soja e algodão na região Oeste do Estado, foi encomendada pelo Fundo para o Desenvolvimento do Agronegócio do Algodão, (Fundeagro); Fundação Bahia; Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia, (Aiba), e Associação Baiana dos Produtores de Algodão, (Abapa), com apoio da Secretaria da Agricultura.
“A região Oeste é o grande produtor de milho, soja e algodão do Estado. Somos o segundo maior produtor nacional de algodão, mas não temos indústrias têxteis instaladas na região para agregar valores a estes produtos”, disse o secretário Eduardo Salles, explicando que o objetivo do estudo é criar alternativas para atrair investimentos e mudar essa realidade. “Não vamos descansar enquanto não agroindustrializarmos a Bahia Inteira”, afirmou.
Fonte: Ascom Seagri
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