quinta-feira, 4 de agosto de 2011

CPI na Câmara é impossível, diz Imbassahy


A polêmica da retirada da assinatura do senador João Durval (PDT) da lista de apoio à criação da CPI dos Transportes no Senado, o que impediu a abertura da comissão, criou um problema à oposição, que via nas investigações uma chance de aprofundar as denúncias de corrupção no governo federal. Na Câmara, o bloco da minoria não apresentará requerimento, pois não acredita ter forças para intimidar a ala da maioria. "É absolutamente impossível. São mais de 400 deputados da base governista contra cerca de 100 da oposição. No Senado é que teríamos uma possibilidade", avaliou o vice-líder do PSDB, Antonio Imbassahy (BA), em entrevista ao Bahia Notícias. O tucano disse que "nada justifica" o recuo de Durval. "Ao assinar a CPI, o senador engrandeceu a representação da Bahia no Senado. Ao retirar, submeteu-se a um constrangimento, decepcionou a muitos e se posicionou, o que é mais grave, contra a investigação de uma montanha de denúncias e indícios de corrupção, das quais ele é sabedor", condenou. Para que haja a abertura de uma CPI na Câmara, são necessárias 171 assinaturas.

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