quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Leitos de hotéis em cidades-sede da Copa do Mundo devem aumentar 40%

O estado atual e as perspectivas para o setor do turismo para a Copa do Mundo Fifa 2014 e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016 foram apresentados durante o Seminário Infraestrutura Turística, Megaeventos Esportivos e Promoção da Imagem do Brasil, na terça-feira (16). O evento é realizado em Brasília e organizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Segundo Ricardo Krüger Ritter, vice-presidente para Meios de Hospedagem da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), boa parte das cidades-sede já tem uma rede hoteleira capaz de suportar o movimento que será gerado pelo Mundial.

O vice-presidente apresentou estudo feito pela BSH, que mapeou os investimentos hoteleiros feitos no País entre 2011 e 2014, que prevê a construção de 198 novos hotéis no Brasil, com um investimento total de R$ 7,38 bilhões e a geração de mais de 31 mil empregos. “A decisão da rede hoteleira em investir leva em conta o Mundial, mas também o momento econômico que o País vive”, explicou Ritter.


Legado

Com os investimentos, o número de leitos deve pular de 343 mil, em 2010, para 492 mil, em 2014. “É um crescimento de quase 40%. E para mantermos esses leitos ocupados depois da Copa e das Olimpíadas, será necessário um forte investimento em marketing e divulgação para que o turismo de eventos seja reforçado.”

O presidente da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado Federal, Benedito Lima, lembrou que o desafio com as duas competições é, além de estruturar o País, qualificar as pessoas, para que os turistas saiam com uma boa imagem do Brasil. “Também precisamos melhorar o acesso ao Brasil, com empresas internacionais oferecendo rotas para o Brasil diariamente”, afirmou.

Benedito Lima ainda lembrou a necessidade de reforçar a aviação regional. “Precisamos encontrar caminhos para melhorar os meios de locomoção, e um dos caminhos é a aviação regional. Na Europa, por exemplo, países menores que estados nossos recebem mais turistas que a gente. Isso porque os meios de locomoção são mais fáceis.”

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