terça-feira, 30 de agosto de 2011

'Uma coisa não tem a ver com a outra', diz Imbassahy sobre bebida alcoólica nos postos


O Jornal da Metrópole publicou na última sexta-feira (26) a primeira de uma série de reportagens engajadas em uma campanha do Grupo Metrópole contra a impunidade e o descaso do poder público em relação à mistura álcool e direção. A reportagem "Esquente do Inferno" mostra como os postos de combustíveis polarizam o consumo de bebidas alcoólicas entre motoristas de Salvador.

O decreto municipal número 13.723 de 2002, baixado pelo então prefeito e atual deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB), determinava a proibição de venda de bebida alcoólica nos postos de combustíveis da Capital. O decreto tinha o objetivo de minimizar os índices de acidentes de trânsito, já que os jovens estavam comprando bebidas nos postos e dirigindo. O Tribunal de Justiça da Bahia entendeu que o decreto ofendia o direito ao livre comércio e concedeu liminar impetrada pelo Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado da Bahia (Sindicombustíveis), que autorizava a venda de bebidas.

Em entrevista ao Jornal da Metrópole, Imbassahy falou sobre a decisão da justiça sobre o decreto. "Respeitamos a decisão da justiça, mas o local para venda de bebidas não deve ser no posto de gasolina. O jovem acaba abastecendo e é induzido a se embriagar por conta de ver a bebida", disse. Sobre o argumento do livre comércio, o deputado federal disse ter lógica para tudo, até para a prática do comércio responsável. "Vender gasolina e oferecer bebidas alcoólicas eu acho que uma coisa não tem nada a ver com a outra",

0 comentários:

Postar um comentário

.

.