A taxa de juros cobrada pelo uso do cheque especial chegou a 188% ao ano, em julho, informou nesta quarta-feira (24) o Banco Central (BC). Em relação a junho, o aumento foi de 3,3 ponto percentual. A taxa registrada em julho é a maior desde abril de 1999, quando ficou em 193,65% ao ano.
Enquanto a taxa do cheque especial subiu, os juros cobrados pelo crédito pessoal, incluídas operações consignadas em folha de pagamento, caíram 0,3 ponto percentual, para 48,7% ao ano. A taxa cobrada para a compra de veículos caiu nessa mesma proporção (0,3 ponto percentual), para 29,5% ao ano.
A taxa média de juros do crédito cobrada das famílias (pessoas físicas) caiu 0,4 ponto percentual na passagem de junho para julho, e ficou em 45,7% ao ano. No caso das empresas (pessoas jurídicas), no entanto, a taxa média subiu 0,6 ponto percentual, para 31,4% ao ano.
A inadimplência, como são considerados os atrasos superiores a 90 dias, ficou estável para as empresas (3,8%), enquanto para as famílias subiu 0,2 ponto percentual, para 6,6%
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