sexta-feira, 31 de maio de 2013

PÍLULA ANTICONCEPCIONAL PODE AUXILIAR NA SAÚDE

Quando a pílula anticoncepcional foi lançada nos anos 60, mudou o mundo. Ainda hoje, ela muda a vida da mulher, que consegue planejar a chegada de um filho e evitar uma gravidez indesejada. Se usadas corretamente, todas as pílulas têm a mesma eficácia e a taxa de falha é menor do que 1% - porém, em caso de esquecimento, atraso da medicação e uso de outros remédios que podem interferir na ação dos anticoncepcionais, essa taxa pode aumentar, como explicou o ginecologista Paulo Margarido No Bem Estar desta quinta-feira (30). Em relação à fertilidade, muitas pessoas acreditam que o uso contínuo do remédio prejudica a gravidez no futuro. Porém, como explicou o ginecologista José Bento, isso acontece porque, geralmente, a mulher começa a tomar pílula aos 18 anos, quando a fertilidade está no auge, e para com 35 anos, quando os óvulos já estão mais velhos. Por isso, a dificuldade para engravidar não é culpa do anticoncepcional, mas sim da idade. Além disso, não há nenhum estudo que comprove que o organismo precise de uma pausa do uso da pílula – utilizá-la continuamente pode, além de evitar uma gravidez indesejada, prevenir cistos e câncer no ovário, endometriose, pólipos e câncer no endométrio, miomas no útero, cólicas, dor de cabeça, TPM e até espinhas. No entanto, ela não protege a mulher de doenças sexualmente transmissíveis e, por isso, é recomendado sempre o uso associado da camisinha na relação sexual.

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