sábado, 4 de dezembro de 2010

Não há como mudar as pessoas; cada uma tem o seu próprio tempo


Por: Alexandre Oliveira




Às vezes, tentamos inutilmente mudar as pessoas, mas não conseguimos. Deveremos modificar, antes de tudo, a nós mesmos que possuímos muitas imperfeições. Observamos muito os defeitos dos outros, mas esquecemos dos nossos que poderão até ultrapassar a nossa compreensão. Ninguém é dono da verdade; só Deus que mesmo assim respeita a nossa individualidade. Ah, se Deus fosse nos punir por cada defeito! Nós que temos efetivamente responsabilidade pelas nossas vidas, pelas nossas ações. A Lei da Ação e Reação se encarrega de fazer a sua parte dentro de um Universo em que a Lei do Amor predomina por mais que o mal teime em querer ocupar espaço. O Bem é para sempre; o mal é provisório. Pense nisto.
Lidar com pessoas difíceis no dia a dia. Muita gente perde a paciência. Nesse momento, nós poderemos fazer uma reflexão: será que os nossos defeitos não são maiores? Uma reflexão difícil, mas que poderá ser verdadeira. Nós, na verdade, não sabemos tudo na existência. Se soubéssemos, com certeza, compreenderíamos mais as pessoas com as suas dificuldades, com os seus problemas e as suas frustrações.
Estamos aqui para evoluir. E a evolução passa pela compreensão e pelo discernimento. Normalmente, a pessoa não quer mudar a sua visão de mundo. Mas a própria Vida se encarregará de modificar a essência dessa pessoa. Um dia, quem sabe. Temos sempre que respeitar o tempo do outro que talvez não esteja preparado para as grandes modificações impostas pela existência com as suas contradições e as suas reflexões. Portanto, ser feliz é assim mesmo. É viver sem querer impor a sua vontade. É perceber que cada pessoa tem o direito de não estar em sintonia com o plano que traçamos para elas. Cada um escolhe o seu próprio caminho. Fonte: Tribuna de Ibicaraí

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