sábado, 4 de setembro de 2010

Serra reúne 353 prefeitos em SP e deflagra a “campanha da virada”

Além de prefeitos, mais de mil outras lideranças políticas ouviram discurso emocionado do candidato do PSDB

São Paulo (02) – José Serra deu o grande “start” da “campanha da virada” esta noite em São Paulo, no Credicard Hall, onde reuniu 353 prefeitos paulistas e mais de três mil lideranças políticas de todas as regiões do Brasil. Além dos prefeitos, atenderam ao chamado do presidenciável tucano vice-prefeitos, ex-prefeitos, vereadores, ex-vereadores, senadores, deputados e candidatos a governador do PSDB e de partidos aliados. Todos se prontificaram a ocupar as ruas de todo o País para garantir o segundo turno e a vitória nas eleições que se avizinham.

Na oportunidade, Serra anunciou em primeira mão: “Eleito presidente, vou enviar ao Congresso Nacional uma lei especificando de maneira clara as funções dos municípios, estados e União, para que os prefeitos tenham uma fatia maior de recursos, correspondente às suas obrigações, porque hoje o dinheiro está mais curto para os prefeitos e as obrigações só fazem aumentar”.

No Credicard Hall, em São Paulo, ele emocionou a “tropa” e também se emocionou. Sobretudo ao encerrar o seu discurso de mais de 45 minutos – ouvido atentamente do início ao fim – defendendo a democracia no País e citando esse trecho do hino nacional: “Verás que o filho teu não foge à luta nem teme quem te adora a própria morte, terra adorada, Brasil, ó pátria amada”.

Antes do Serra, Geraldo Alckmin, candidato a governador do Estado, um dos mais entusiasmados, salientou: “A campanha começa agora”. Geraldo lembrou que, nesta mesma fase da sua campanha presidencial, em 2006, as pesquisas lhe davam 23% e ele acabou obtendo mais de 40% e levando a eleição para o segundo turno contra Lula. O evento no Credicard Hall começou por volta das 19h e só acabou após as 23h, quando as lideranças formaram fila para abraçar o Serra.

José Serra denunciou ainda a fábrica de “convênios irrealizáveis” que a máquina partidária do PT detonou no Brasil inteiro, até em cidades mais menores, com o objetivo de cooptar prefeitos para a sua adversária. “Nenhum convênio será realizado agora. Isso é tarefa para o novo Governo. Fiquem atentos”, observou.

O candidato do PSDB enfatizou que, enquanto o PT reduziu drasticamente o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), ele levou inúmeras obras para todas as cidades de São Paulo, como os ambulatórios médicos de especialidades, cursos técnicos e estradas vicinais.

Como governador de São Paulo, acrescentou, ele firmou quase sete mil convênios com os prefeitos. “Prefeito é sempre parceiro nosso, vocês são testemunha, independente da carteirinha do partido, porque governa para as pessoas”.

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