A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, tomou posse neste sábado para seu segundo mandato, em cerimônia na qual, durante seu discurso, fez referência à sua colega brasileira Dilma Rousseff.
Durante a cerimônia, realizada no Congresso Nacional, diante de parlamentares e de presidentes da América Latina, Cristina citou uma foto divulgada recentemente, tirada em 1970, na qual Dilma aparece em um interrogatório, perante autoridades do regime militar.
A presidente argentina referiu-se à foto ao lembrar de uma militante argentina que desapareceu nos anos 1970, durante o governo militar do país.
"Hoje, Dilma ocupa a cadeira presidencial de um dos países mais importantes do mundo, e talvez aquela jovem pudesse ocupar esta mesma cadeira que ocupo hoje", afirmou Cristina.
A presidente argentina, que tomou posse no Dia Internacional dos Direitos Humanos, sugeriu que o tema será prioridade em seu novo mandato, assim como a economia, a inclusão social e a implementação total da lei de mídia, que causa polêmica no país.
Dilma passou menos de 24 horas em Buenos Aires, sem falar com jornalistas. Segundo assessores, ela almoçou com um pequeno grupo de auxiliares num restaurante no bairro boêmio de San Telmo e tentou visitar uma livraria no caminho de volta para a base aérea da capital argentina, antes de partir para Brasília.
No entanto, reconhecida por turistas brasileiros, ela desistiu de entrar na livraria. Vestida de azul e com uma aparência séria, a presidente partiu acompanhada do assessor especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia, da ministra da Comunicação Social, Helena Chagas, e de seu porta-voz, Rodrigo Baena Soares.
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