Fonte: Epoca Negocios
A economia brasileira termina 2011 muito mais enfraquecida do que o esperado, após a
estagnação do PIB no terceiro trimestree a redução do crescimento esperado para este ano de 4,5% para 3%. Ainda assim, o país fecha o ano com uma boa notícia. O Brasil terminará 2011 como a sexta maior economia do mundo, ultrapassando posto antes ocupado pelo Reino Unido, segundo pesquisa realizada pelo Centro de Pesquisa de Economia e Negócios (CEBR, na sigla em inglês). Em 2010, o Brasil ocupou a sétima colocação no ranking mundial.
A crise financeira iniciada em 2008 e a subsequente recessão teriam sido as principais responsáveis pela queda do Reino Unido, aponta reportagem publicada
no jornal britânico The Guardian. Por outro lado, o Brasil teria sido beneficiado pelo crescimento das exportações para a China e o Extremo Oriente.
Comprovando a má fase da economia europeia, os economistas do CEBR preveem mais quedas no ranking internacional para os países do continente. Atualmente, os Estados Unidos são a maior economia do mundo, seguidos pela China, Japão, Alemanha e França. Porém, em 2020, a previsão é que a França caia para a nona posição e a Alemanha para a sétima.
“O Brasil tem ganhado dos países europeus no futebol há tempos, mas ganhar deles na economia é um fenômeno recente. O panorama atual mostra como o mapa da economia mundial está mudando, com os países asiáticos e economias baseadas na produção de commodities subindo no ranking, enquanto os europeus estão ficando para trás”, afirma Douglas McWilliams, CEO do CEBR.
Para 2012, o CEBR espera uma alta de 2,5% para a economia mundial, menos do que sua previsão anterior, feita em setembro. Se o cenário piorar, no entanto, com algum país deixando a zona do euro (alguém pensou em Grécia?) ou algum grande banco precisando ser resgatado, essa estimativa pode ser reduzida para 1,1%. Na Europa, deve haver uma retração de 0,6% do PIB em 2012 e, no pior dos cenários, de 2%.
Já os Estados Unidos devem crescer 1,8%, ficando muito atrás de China (7,6%) e Índia (6%), e com desempenho um pouco inferior ao Brasil. Quem diria …
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