BAHIA ECONÔMICA - Como o senhor avalia a organização do carnaval da Bahia este ano?
Antônio Imbassahy - Foi uma situação atípica por conta da influência da greve da Polícia Militar que deixou a população visivelmente assustada antes do início do Carnaval. Um dos pontos que mais me chamou a atenção foi que a produção cultural para o carnaval não foi estimulada. Apesar dessas adversidades, os baianos se superaram e conseguiram realizar mais um bom carnaval.
BE - Afirma-se que a Polícia Militar (PM) teve um bom desempenho nesse carnaval. Como o senhor viu a atual política de segurança do estado e a ação do Governador diante da greve?
AI - A política de segurança do estado não está produzindo resultados animadores. Infelizmente a capital baiana está fazendo parte das estatísticas negativas do país quando se fala, dentre outros pontos, em segurança pública: Salvador é a quinta capital mais violenta do Brasil. A cada 4 horas acontece um homicídio na cidade. Em 2010 o governo baiano investiu 104.720 milhões de reais em propaganda e apenas 10 milhões de reais em modernização da Polícia Militar. Entendo que o Governador Wagner avaliou mal a insatisfação da tropa policial e, em virtude disso, ocasionou o que todos viram: uma mobilização policial de grandes proporções na Bahia. Contudo, é importante enfatizar que o desempenho da PM durante o carnaval foi bastante profissional e isso contribuiu para resgatar a boa imagem da corporação frente à população.
BE - O senhor é candidato a prefeito de Salvador?
AI - Sou pré-candidato e trabalho na linha de termos um candidato único que represente as oposições. Mas caso esse propósito não se concretize, defendo claramente que cada partido apresente os seus devidos candidatos a prefeito da capital baiana.
BE - Então, é possível uma união das oposições para a eleição de 2014?
AI - Sim, entendo que é possível. Vale ressaltar também que se constitui como um dos propósitos do PSDB no plano estadual apresentar um novo projeto para a Bahia, tendo em vista o fraco desempenho do governo Wagner em segurança pública, saúde e atração de investimentos para Salvador e para o estado.
BE - Dizem que haveria uma incompatibilidade política entre o senhor e ACM Neto (DEM) por conta deste apoiar Aécio Neves (PSDB) e o senhor apoiar José Serra (PSDB) em nível nacional. Isso procede?
AI - Não procede, não há essa incompatibilidade e o deputado federal ACM Neto mantém uma relação de muita simpatia com José Serra, bem como o senador Aécio Neves.
BE - Na mesma linha, alguns analistas afirmam que o senhor não aceitaria o candidato do PMDB, Mário Kertész, por incompatibilidade pessoal. Isso procede?
AI - Também não procede. Tivemos desentendimentos na eleição de 2008, mas esse problema já foi superado. Hoje temos um relacionamento político cordial e entendemos que Salvador precisa de novos rumos.
BE - Qual a sua posição sobre o projeto que modificou a PDDU aumentando o gabarito para hotéis da orla?
AI - Avalio que houve uma decisão acertada a respeito dos hotéis. Porém, é bom frisar que a população de Salvador não conhece as emendas aprovadas a toque de caixae a falta de debates acarretará prejuízos para a cidade.
Antônio Imbassahy - Foi uma situação atípica por conta da influência da greve da Polícia Militar que deixou a população visivelmente assustada antes do início do Carnaval. Um dos pontos que mais me chamou a atenção foi que a produção cultural para o carnaval não foi estimulada. Apesar dessas adversidades, os baianos se superaram e conseguiram realizar mais um bom carnaval.
BE - Afirma-se que a Polícia Militar (PM) teve um bom desempenho nesse carnaval. Como o senhor viu a atual política de segurança do estado e a ação do Governador diante da greve?
AI - A política de segurança do estado não está produzindo resultados animadores. Infelizmente a capital baiana está fazendo parte das estatísticas negativas do país quando se fala, dentre outros pontos, em segurança pública: Salvador é a quinta capital mais violenta do Brasil. A cada 4 horas acontece um homicídio na cidade. Em 2010 o governo baiano investiu 104.720 milhões de reais em propaganda e apenas 10 milhões de reais em modernização da Polícia Militar. Entendo que o Governador Wagner avaliou mal a insatisfação da tropa policial e, em virtude disso, ocasionou o que todos viram: uma mobilização policial de grandes proporções na Bahia. Contudo, é importante enfatizar que o desempenho da PM durante o carnaval foi bastante profissional e isso contribuiu para resgatar a boa imagem da corporação frente à população.
BE - O senhor é candidato a prefeito de Salvador?
AI - Sou pré-candidato e trabalho na linha de termos um candidato único que represente as oposições. Mas caso esse propósito não se concretize, defendo claramente que cada partido apresente os seus devidos candidatos a prefeito da capital baiana.
BE - Então, é possível uma união das oposições para a eleição de 2014?
AI - Sim, entendo que é possível. Vale ressaltar também que se constitui como um dos propósitos do PSDB no plano estadual apresentar um novo projeto para a Bahia, tendo em vista o fraco desempenho do governo Wagner em segurança pública, saúde e atração de investimentos para Salvador e para o estado.
BE - Dizem que haveria uma incompatibilidade política entre o senhor e ACM Neto (DEM) por conta deste apoiar Aécio Neves (PSDB) e o senhor apoiar José Serra (PSDB) em nível nacional. Isso procede?
AI - Não procede, não há essa incompatibilidade e o deputado federal ACM Neto mantém uma relação de muita simpatia com José Serra, bem como o senador Aécio Neves.
BE - Na mesma linha, alguns analistas afirmam que o senhor não aceitaria o candidato do PMDB, Mário Kertész, por incompatibilidade pessoal. Isso procede?
AI - Também não procede. Tivemos desentendimentos na eleição de 2008, mas esse problema já foi superado. Hoje temos um relacionamento político cordial e entendemos que Salvador precisa de novos rumos.
BE - Qual a sua posição sobre o projeto que modificou a PDDU aumentando o gabarito para hotéis da orla?
AI - Avalio que houve uma decisão acertada a respeito dos hotéis. Porém, é bom frisar que a população de Salvador não conhece as emendas aprovadas a toque de caixae a falta de debates acarretará prejuízos para a cidade.
Fonte: Bahia Econômica
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