terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

CNJ retira proteção de juíza de Pernambuco que se diz ameaçada


Por unanimidade, o plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) retirou nesta terça-feira a escolta da juíza do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE) Fabíola Michelle Muniz Mendes, que sofreu ameaças no ano passado, quando comandava processo contra policiais militares acusados de tortura. A juíza atuava no município de Tabira, sertão pernambucano, a 400 quilômetros de Recife, e teve o pedido de proteção negado pelo TJ-PE. Em agosto do ano passado, o CNJ determinou em decisão liminar (provisória) a segurança à magistrada. Fabíola contava até agora com carro blindado e a escolta de dois policiais, que segundo ela, seriam réus em processo sob sua responsabilidade. Meses depois, o TJ-PE informou a corregedoria do CNJ que investigações feitas pela Polícia Civil e pelo serviço de inteligência do tribunal mostraram que não há mais necessidade de proteção. O tribunal argumenta que a magistrada foi transferida do município de Tabira, no sertão pernambucano, onde atuava, e que não está mais à frente do processo que acusava policiais militares do crime de tortura. (G1)

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