O presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, não poupou munições ao diretor de seleções da CBF, Andres Sanchez, no episódio sobre a liberação do meia-atacante Lucas para disputar o clássico contra o Palmeiras, pelo Campeonato Paulista.
A informação está na coluna Painel FC, assinada por Eduardo Ohata e Bernardo Itri, publicada nesta segunda-feira. A íntegra da coluna está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.
"Como ele é analfabeto, não entendi o que falou sobre cartuchos", alfinetou Juvenal, rebatendo as declarações do dirigente, que afirmou que o São Paulo queimou um cartucho na liberação de Lucas.
"Outra coisa, não foi ele que liberou o Lucas, mandaram-no liberar. Fiz umas ligações e, se não em meia hora, em 40 minutos tudo estava resolvido", argumenta o cartola.
A confusão sobre a liberação de Lucas para o clássico contra o Palmeiras ganhou proporções maiores na sexta-feira, quando o técnico são-paulino, Emerson Leão, criticou duramente a CBF.
Logo depois, o ex-presidente do Corinthians e atual diretor de seleções da CBF, Andres Sanchez, chamou Leão de mentiroso e afirmou que o treinador teria que responder as acusações na Justiça.
Após o bate-boca, a CBF liberou Lucas para disputar o clássico, mas com a condição do jogador se apresentar à seleção brasileira para o treino desta segunda-feira, marcado para as 20 horas (16 horas de Brasília), em St. Gallen, na Suíça, cidade onde será disputado o amistoso contra a Bósnia-Herzegóvina na terça-feira.
TROCA DE FARPAS
As trocas de farpas entre o presidente são-paulino e Andres Sanchez já são antigas. No ano passado, Juvenal afirmou "o problema do Andrés é o Mobral inconcluso".
Já Andres acusou o presidente do São Paulo de ser preconceituoso. (Folha )
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