quinta-feira, 21 de março de 2013

Jutahy fala sobre o problema da inflação





Em conversa via celular com o deputado federal  Jutahy Jr. ele citou sobre o discurso feito por ele na câmara federal sobre a Inflação. No discurso o deputado alerta que o Banco Central declara que a onda de aumentos de preços pode não ser temporário.
Jutahy  ressaltou que “o Governo Dilma persiste no erro de aceitar passivamente, por interesses eleitoreiros, uma política populista e ineficaz contra o aumento da inflação”

Lembrando aos leitores do Blog Políticos de Ibicaraí  que o deputado Jutahy é considerado um dos deputados mais atuante da câmara Federal e é um dos politicos mais capacitado para a disputa na suceção do governo da Bahia. ( Blog Politicos de Ibicarai )


 Leia a baixo o discurso feito pelo deputado na integra.

Senhor Presidente,

Senhoras e senhores Deputados.



O jornal o Estado de S. Paulo revela em reportagem publicada terça-feira (19 de março) que o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, mudou o discurso otimista com que defendia o controle da inflação a uma plateia de empresários poloneses.

Diz a reportagem do Estadão:

“No fim de fevereiro nos Estados Unidos, Tombini também reconheceu que a inflação tem apresentado alguma resistência em cair. Em Nova York e em Illinois, porém, o presidente do BC emendava a análise com um prognóstico animador: "Haverá desaceleração no 2º semestre". Em Varsóvia, o trecho foi retirado da apresentação.”

Na semana passada, quando divulgou resultados da última reunião do Comitê de Política Monetária, Copom, Alexandre Tomibini alertou que a inflação poderia estar mudando de patamar e que a onda de aumentos de preços “pode não ser temporária”.

A primeira reação à declaração do presidente do Banco Central foi mercadológica: prenúncio de aumentos na taxa de juros Selic.

Entretanto, muito mais importante do que a sinalização de aumento da Selic foi o Banco Central anunciar o fracasso da política de controle da inflação do governo. Com sua autonomia minada, o Banco Central, nesse caso, errou e persiste no erro de aceitar passivamente o intervencionismo populista da chefia.

Pior ainda. A passividade do Banco Central deu lugar ao ativismo na errática e assombrosa maquiagem de números.

Segundo informou a jornalista Mirian Leitão em sua coluna de domingo no jornal O Globo, o Banco Central alterou a metodologia de cálculo dos calotes das pessoas físicas, a tal inadimplência.

O excesso de endividamento das famílias causa principal dos calotes, permanece. Mas os números de março, como num passe de mágica, caíram por obra e graça da maquiagem criativa do Banco Central.

O nome dessa prática é manipulação. O banco Central comete uma fraude que irá dificultar o trabalho de analistas, acadêmicos e historiadores no futuro.

No presente, a intenção do BC é amaciar a realidade que esses números revelam. Eles revelam que o consumo desenfreado como âncora do crescimento econômico já se esgotou e deixou em situação falimentar milhares de brasileiros que, de boa fé, atenderam aos apelos do governo para consumir.

O que não se esgota neste governo é a sua disposição para iludir.

        O pronunciamento de Dilma Rousseff em rede nacional de televisão para anunciar a desoneração da cesta básica é mais um ilusionismo grosseiro, tanto na forma como no conteúdo.

        A declaração de Dilma Rousseff “Não descuido um só momento do controle da inflação” não se enquadra nas condições constitucionais de caráter “educativo, informativo ou de orientação social” para a comunicação de governo.

        Trata-se, isso sim, de um oportunismo descabido diante da frouxidão da autoridade econômica do seu governo, que deixou o controle dos preços ao léu e nada fez para segurar, e muito menos reduzir, os gastos públicos.

        Como se sabe, a gastança desenfreada dos governos petistas é apontada pela maioria dos especialistas como a mais rotunda causa da volta da inflação.

        Nesse caso a verdadeira e real intenção de Dilma Rousseff com a desoneração de alimentos não é aliviar a vida dos consumidores da cesta básica, mas sim de improvisar um reforço no combate à inflação.

        Com relação ao conteúdo da medida, o governo se apropriou de uma matéria aprovada pelo Congresso Nacional há pouco mais de seis meses e agora lança como inciativa própria por meio de uma escancarada propaganda eleitoral.

        Trata-se de mais uma afronta ao Congresso Nacional e também de um insulto à inteligência e memória dos brasileiros.

        Para que um comunicado em rede nacional de televisão, senão para atribuir ao governo a autoria da medida antes aprovada pelo Congresso Nacional?

        Para que editar uma medida provisória isentando de impostos os produtos da cesta básica, se, para fazê-lo bastaria derrubar o veto à emenda aprovada pelo Congresso?

A resposta está na declaração de Dilma Rousseff em comício de que participou este mês em João Pessoa, no Estado da Paraíba: “podemos fazer o diabo na hora da eleição”, disse a Presidente, misturando de forma diabólica, como de hábito, o interesse público, com o marketing eleitoreiro que agora domina sua agenda.

Muito obrigado!

JUTAHY JUNIOR     
PSDB-BA

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