Cientistas de 14 instituições europeias e sul-americanas (Brasil, Bolívia, Colômbia, Peru) iniciaram um programa de pesquisa para prever o que poderá acontecer com a Amazônia ao longo das próximas décadas. O AmazAlert, orçado em 4,7 milhões de euros, tem como objetivo testar o quanto essas previsões são prováveis e, em caso positivo, antecipar onde, como e quando isso deve acontecer.
O AmazAlert estudará um possível sistema que detecte sinais de degradação de grandes dimensões na floresta, e que inclui um sistema de alerta caso uma situação de perda de floresta irreversível pareça provável. Também avaliará os impactos e efetividade de políticas públicas e medidas para a prevenção da degradação da Amazônia. A equipe será liderada pelos pesquisadores Bart Kruijt, da Universidade de Wageningen, Países Baixos (WUR), e Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), também secretário de Programas para Pesquisa e Desenvolvimento Científico.
A reunião inaugural do projeto, financiado conjuntamente pelo European 7th Framework Programme e por organizações nacionais, será realizada entre 3 a 5 de outubro, no Inpe, em São José dos Campos (SP).
A previsão é que dentro de três anos o projeto forneça um conjunto de ferramentas aprimoradas para assessorar as tomadas de decisão na gestão futura da região.
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