Em fervorosa assembleia realizada no auditório da Unime, os Professores da Rede Municipal de Itabuna junto ao seu Sindicato, o Simpi, votaram em favor da Greve Nacional da Educação que acontecerá nos dias 23, 24 e 25 deste mês. A greve se trata de uma convocação da CNTE – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, para que todos os professores paralisem suas atividades, com o objetivo de pressionar os municípios para o pagamento integral do Piso salarial, bem como incitar a União a destinar 10% do PIB e 100% dos royalties do petróleo à educação.
De acordo com as dirigentes sindicais, o que não faltam são motivos para a Rede Municipal também parar. “Até o momento Itabuna não pagou o Piso do Magistério, cujo reajuste é de 7,97%, para os professores de nível I, nem tão pouco ofereceu qualquer proposta de reajuste aos professores de nível II e III”, declara Norma Guimarães, Presidente do SIMPI.
Outra situação bastante desconfortável enfrentada pela rede é o constante questionamento dos direitos já adquiridos pela categoria, que têm sido retirados de modo injustificado pela atual gestão. “Infelizmente o nosso Plano de Carreira, devidamente legalizado desde 2003, tem sido desrespeitado. Nos últimos meses tivemos uma série de direitos retirados e tivemos que acionar até o Ministério Público do Trabalho para tê-los assegurados novamente”, reafirma a líder sindical.
Na oportunidade, o Governo, por meio do Assessor de Planejamento da SEC, José Guilherme, emitiu comunicado informando que a próxima audiência entre Sindicato e Governo acontecerá na próxima segunda (22), ocasião em que a categoria irá fazer uma vigília na porta da Prefeitura para pressionar o governo para agilizar as discussões da campanha Salarial 2013/2014, sobretudo no tocante às questões financeiras, pedagógicas e sindicais.
Nos outros dias, 23, 24 e 25, o sindicato realizará junto à categoria ações que sensibilizem a comunidade e informem aos pais e alunos os motivos da Greve que deve durar três dias. De acordo com Carminha Oliveira, Vice Presidente do SIMPI, essa é uma oportunidade de unir a categoria e reafirma o espírito de luta. “Muitos acreditavam que a categoria estava desacordada, mas isso não é a verdade, a assembleia de hoje demonstrou que estamos mais firmes e fortes do que nunca”, finaliza a dirigente.
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