Apesar de ainda não haver uma perspectiva clara sobre os efeitos da greve dos policiais militares no campo politico, especialistas anteveem uma perda de espaço do governo baiano na base dos servidores públicos estaduais. Com forte base no movimento sindical, partidos como PT e PCdoB poderão sofrer um desgaste junto aos trabalhadores públicos. “A contradição dos partidos frente à postura em movimentos anteriores, como a greve de 2001, é o que salta aos olhos”, diz o cientista político Jorge Almeida, professor da Universidade Federal da Bahia. Segundo ele, um possível desgaste em setores fora do serviço público terão que ser avaliados em pesquisas. Presidente estadual do PT, Jonas Paulo acredita que o partido deverá sair fortalecido deste processo. PT está muito ativo neste debate. A luta dos trabalhadores é nossa razão de existir”, destacou, ressaltando que o “governo nunca perde quando os trabalhadores ganham”. O deputado federal ACM Neto (DEM) diz que o governo passou a imagem de “incoerência” no episódio. E diz que a oposição se portou de forma responsável: ‘Jamais fariamos proselitismo político para tirar proveito de uma situação tão grave”. (A Tarde)
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