terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Para Wagner, articulação nacional de grevistas impediu solução de impasse em negociação que acabou há pouco

Em entrevista agora há pouco à jornalista Leilane Neubarth, da Globo News, o governador Jaques Wagner (PT) insinuou que a articulação de um movimento nacional pela aprovação da PEC 300, que estabelece um piso nacional para os policiais militares, seria a responsável pelo fracasso das últimas negociações em torno de uma solução para a greve da PM baiana, depois de mais de sete horas ininterruptas de reunião. Segundo Wagner, há uma mistura de dois movimentos, um reivindicatório, ao qual o governo ofereceu um reajuste que chegaria a 35% até 2015, e outro, que classificou de minoritário, que teria intersecção com o movimento que eclodiu em outros estados, como Roraima, Maranhão e Ceará, e gostaria de “esticar” o movimento. Ele disse que em função do impasse pediu aos negociadores que atuam pelo lado da PM e ao comandante-geral que se dirigissem diretamente à tropa em seu nome, informando sobre os acenos no campo salarial feitos pelo governo, chamados de Gap 4 e 5, conforme exigidos pelos policiais. Com relação ao pedido de anistia aos PMs que tiveram prisão decretada, o que se tornou uma das exigências mais fortes dos líderes do movimento, ele disse que foi uma determinação do Poder Judiciário na qual não poderá intervir, dando a entender que não vai capitular em relação ao que já tinha prometido antes. (Politica Livre)

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