segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Messi alcança patamar máximo e ofusca dinastias antigas


Só Cruyff, Platini, Ronaldo, Van Basten e Zidane foram premiados três vezes com nobres prêmios que os elegeram os melhores de uma temporada. Desses, só Platini conseguiu triunfar por três anos seguidos, uma série a ser igualada nesta segunda-feira por Messi.
Pelé e Maradona, que brigam historicamente pelo trono absoluto do futebol, não tiveram como vencer nem a Bola de Ouro, que até 1995 era restrita a europeus, nem o prêmio da Fifa, que nasceu apenas em 1991, quando Maradona já vivia a decadência.
Nas últimas duas décadas não houve um tri melhor do mundo genuíno. Ronaldo e Zidane tiveram carreiras brilhantes e um tanto quanto acidentadas, com baixos. Até por isso se alternaram muito como melhores do mundo.
Messi, que jogou neste domingo no empate por 1 a 1 entre Barcelona e Espanyol, tem despertado cada vez mais comparações com os melhores de todos os tempos.
Di Stéfano, argentino que foi o maior ídolo do Real Madrid, reinou no início da Copa dos Campeões e ganhou duas vezes, em anos alternados, a Bola de Ouro.
Pelé teve muitos de seus melhores anos atrelados a conquistas de Mundiais (1958, 1962 e 1970). Como o "Rei" não atuou na Europa, há quem relativize no exterior a soberania dele no futebol.
O auge de Maradona, entre 1986 e 1990, talvez lhe rendesse três prêmios de melhor do mundo, mas não estaria muito à frente do que Messi estará a partir de hoje no futebol.
O craque do Barcelona, aliás, é o único que venceu o prêmio de melhor do mundo desde que Bola de Ouro e Fifa fizeram uma fusão. Até 2010, não raro ele sofria algum tipo de contestação.
Messi, com personalidade discreta e atitude humilde, pouco entra em polêmicas e não se põe como um grande da história. Mas a história está o colocando em lugar com que grandes nem sonharam.

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