O Vitória larga amanhã na Série A, mas precisa olhar para trás caso queira evitar panes futuras. Apesar de campeão baiano há menos de uma semana, o rubro-negro pega o Internacional na Fonte Nova com olhar de desconfiança por parte da torcida. Tudo isso por causa de uma dúvida crucial: esse Leão é aquele de partidas que beiram a perfeição ou o time que não consegue manter o equilíbrio e derrapa logo após fazer um partidaço?
Uma pergunta difícil de responder. “Isso acontece em vários clubes. Barcelona, Real Madrid, os grandes do mundo, até tomam goleada e não é diferente com a gente. Nós estamos numa sequência de jogos e isso complica um pouco”, diz o lateral Nino, que saiu machucado no empate por 1×1 com o Salgueiro, que eliminou o Leão da Copa do Brasil, mas joga às 18h30 de amanhã.
“A bola não entrou. Se a bola entra, a gente dava uns cinco neles, e acabou que não conseguimos a classificação”, procura justificar. Há duas semanas, Nino participou da histórica goleada por 7×3 no primeiro Ba-Vi da final do estadual. O problema é que essa não é uma situação isolada.
Na Copa do Nordeste, após uma fase de classificação quase impecável e um triunfo por 2×0 sobre o Ceará na partida de ida das quartas em Fortaleza, o Vitória levou 4×1 no Barradão e cascou fora precocemente. Como consequência, 28 dias sem jogar. Na volta do Baiano e da Fonte Nova, 5×1 no Bahia.
Porém, nos jogos seguintes à goleada, derrota para o Mixto em Cuiabá e para o Botafogo na Fonte Nova. A segunda prova de instabilidade culminou com o afastamento do volante Fernando Bob das partidas.
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