segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

‘A situação de guerra que se instalou ninguém poderia prever’, diz governador sobre greve


Ao comentar os últimos episódios ocorridos na Bahia envolvendo a greve da Polícia Militar, que durou 12 dias e se encerrou no sábado, o governador Jaques Wagner afirmou que está “satisfeito porque terminou” e que “esse é um momento superado”. As declarações foram dadas durante coletiva à imprensa, na Governadoria, na manhã desta segunda-feira.

“Foi uma briga covarde. Poder Público contra Poder Público e a população no meio”, afirmou Wagner, reconhecendo as dificuldades enfrentadas pelos baianos. Ele garantiu ainda que pretende concentrar mais esforços na Segurança Pública.

“É hora de olhar para frente e continuar a planejar com metas dentro do programa Pacto Pela Vida. É legitimo querer ganhar mais, mas não é só aumentar o salário dos policiais que vai resultar numa segurança mais efetiva. Precisamos encontrar um processo organizacional que seja mais eficiente, premiar equipes que conseguem reduzir os números de homicídios, renovar frotas e quartéis, reforçar a Corregedoria daqui para separar os bons dos ruins. O objetivo é oferecer uma segurança melhor”.

Com relação à anistia do líder do movimento grevista, Marco Prisco, Wagner ressaltou que agora é a Justiça quem deve resolver.

“Não falo de anistia. Já disse que não vou dar. A forma de atuar deles é inaceitável dentro de uma democracia. Era a minoria, que, pela via da força, queria dominar a maioria. Não se pode parar, cometer crimes e parar ônibus nas ruas como eles fizeram. A situação de guerra que se instalou ninguém poderia prever. O governo entra em desespero para fazer o que eles querem. As provas estão com a Justiça e tudo vai ser analisado, inquéritos serão instaurados e os culpados punidos”, ressaltou. (Emerson Nunes)

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