sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Comando-geral da PM na Bahia ameaça processo e desconto de dias parados e diz que grevista é “desertor”


O comando-geral da Polícia Militar na Bahia anunciou nesta sexta-feira que a participação do policial na greve iniciada no último dia 31 vai resultar em desconto no salário por dia parado e abertura de processo administrativo. De acordo com o comandante-geral da PM baiana, Alfredo Braga de Castro, o acordo de anistia administrativa feito com os grevistas valia até ontem, data em que parte da categoria oficializou a manutenção da greve. A decisão foi tomada à noite, horas depois de 245 grevistas terem desocupado o prédio da Assembleia Legislativa da Bahia. Dois dos líderes do movimento foram presos após a rendição –entre eles, o ex-soldado Marco Prisco, apontado como o líder da greve. A greve de policiais militares na Bahia foi deflagrada em 31 de janeiro. Os policiais pedem a incorporação de gratificações ao salário e a concessão da anistia administrativa para os envolvidos na greve. Segundo o comando da PM, “a depender de cada caso, [o policial grevista] pode ser considerado desertor”. Em nota à categoria, Castro convocou os grevistas a voltarem a seus postos, os chamou de “pessoas do bem” e “agentes da paz” e enfatizou: o trabalho “será árduo e exaustivo”. (Uol)

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