Embora não muito conhecido, o Mieloma é o segundo tipo de câncer de sangue mais comum. É mais frequente até que a leucemia.
A doença compromete parte do sistema de defesa do corpo e as células cancerosas acabam atacando e destruindo os ossos do paciente, como explica a Dra. Vania Hungria, professora da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e presidente do Conselho Cientifico da IMF Latin America, uma Fundação que trabalha para melhorar a qualidade de vida de quem tem o problema:
Considerado grave, o Mieloma precisa ser diagnosticado e tratado o mais cedo possível.
Um dos mais modernos medicamentos usados para o tratamento é a lenalidomida, comercializada com o nome de Revlimid.
Mas os pacientes brasileiros ainda não têm acesso a esse remédio.
É que, apesar de vários estudos comprovarem a eficácia e do remédio já ter sido aprovado para o tratamento em mais de 80 países, a ANVISA ainda não liberou a utilização aqui no Brasil.
Weber Brunelli, que luta contra a doença desde 2008 e conseguiu na justiça o direito de receber o remédio através do plano de saúde, garante que os efeitos colaterais da lenalidomida são muito menores se comparados aos de outras drogas usadas para combater esse tipo de câncer.
Apesar do mieloma ser mais comum entre os idosos, sintomas como dor nas costas e desânimo devem ser investigados por pessoas de todas as idades.
Em caso de diagnóstico positivo, é preciso procurar um médico especialista, o hematologista.
Pacientes podem obter mais informações no site da IMF Brasil: www.mielomabrasil.org
0 comentários:
Postar um comentário