Em plena crise econômica mundial, o Brasil se transformou em uma verdadeira mina de ouro para a Fifa. A Copa de 2014 já rendeu benefícios financeiros de mais de US$ 910 milhões à organização, recorde absoluto, sustenta hoje as contas da Fifa e paga salários dos cartolas. Isso, porém, não impede que, vira e mexe, cartolas da entidade ataquem o País por conta da organização do Mundial. Ontem, o Brasil foi alvo de novas críticas e o governo federal reagiu, cobrando explicações. O ataque partiu do presidente Joseph Blatter, que há três semanas esteve com a presidente Dilma Rousseff e saiu do encontro dizendo que todos estavam trabalhando juntos para fazer uma “copa inesquecível”. “Nem tudo estará pronto (em 2014). A bola está no campo do Brasil e precisam jogar o jogo”, disse Blatter. “Estamos esperando também ações e não apenas palavras”. Dizer que o Brasil precisa parar de falar e começar a fazer é discurso ao qual Blatter, e o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, vêm recorrendo com alguma frequência. Faz parte da tática do “morde e assopra” da entidade, que mescla críticas com elogios ao País. Mas o ataque de ontem não foi bem digerido pelo governo brasileiro, que telefonou para a Fifa pedindo explicações. A reação obrigou a assessoria de Blatter, temendo nova crise, a colocar panos quentes na situação. O próprio dirigente tratou de esfriar os ânimos. “Tenho confiança no Brasil”, disse. Leia mais no Estadão.
0 comentários:
Postar um comentário