Seis dos oito servidores fantasmas lotados no gabinete do deputado Roberto Carlos (PDT) confessaram ter recebido salário da Assembleia Legislativa e depois transferido parte ou a totalidade para a conta de familiares do deputado. Em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, na sede da Polícia Federal, para explicar a operação Detalhes, o superintendente regional da PF em exercício, Daniel Veras, afirmou que todos estão sendo interrogados pelos agentes de Juazeiro.
De acordo com o superintendente, a Polícia Federal foi acionada pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, que examina e identifica ocorrências suspeitas de atividade ilícitas relacionadas à lavagem de dinheiro. Doze mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília. Dez foram cumpridos em Juazeiro e dois em Salvador. Sessenta agentes participaram da operação simultaneamente em Salvador e Juazeiro.
“O relatório do COAF identificou uma movimentação financeira fora dos padrões das pessoas ligadas ao deputado. Elas recebiam o salário e transferiam para as contas do parlamentar, da esposa e filhos dele, além de outros parentes. Seis confessaram que recebiam dinheiro do Legislativo, inclusive uma delas trabalhava no SAC de Juazeiro, mas estava lotada na Assembleia Legislativa”, afirmou Veras. ( Politica Livre )
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