Após duas temporadas, a Fórmula Futuro, apadrinhada pelo piloto brasileiro Felipe Massa, não será mais disputada. Administrada pelo seu pai, Titônio, em parceria com Carlinhos Romagnolli, executivo da RM Racing Events, o problema é a falta de garantia de pilotos e carros na pista com a falta de patrocinadores, que sumiram com a crise econômica mundial.
A intenção da categoria era ser uma etapa entre o kart e ir correr no exterior (ou seja, antes de disputar a F-3 ou F-3000 na Europa), para que o piloto adolescente saísse do país com alguma experiência de pista. Cada piloto precisava investir R$ 60 mil e apenas se preocupar em correr, pois toda a estrutura (mecânicos, pilotos, pneus, etc.) era fornecida pelos organizadores. Os carros tinham chassis e motores iguais para todos.
Nas duas temporadas, os campeões foram o carioca Nicolas Costa e o mineiro Guilherme Silva, com grid médio de 10 carros. O total idealizado era de pelo menos 20.
"Os investimentos foram pesados, mas a conta não estava fechando. Foram mais de R$ 2 milhões na importação dos carros de última geração, mais de R$ 800 mil em prêmios para os campeões ingressarem em outras séries na Europa, subsídios da ordem de cerca de R$ 900 mil reais para pilotos saídos do kart, R$ 200 mil na contratação de engenheiros qualificados e em torno de R$ 3 milhões na parceria técnica de preparação, manutenção e operação da categoria", afirmou Romagnolli, em comunicado.
"Nosso projeto de captação de recursos via lei de incentivo ao esporte do governo federal foi rejeitado com a alegação de que a categoria contava com apoio de empresas, mas na verdade todas elas eram originárias da Copa Fiat. Não tivemos o mesmo tratamento de outros agentes do esporte", critica Romagnolli.
O Racing Festival, que agora é constituído pela Copa Fiat e a recém-criada R1 GP 1000 (motos), continua existindo e começa nos dias 2 e 3 de junho, em Londrina (PR). Os organizadores garantem que a saúde financeira deste evento não está ameaçada. ( Folha )
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