sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

EBDA realiza pesquisa sobre adubação da mandioca

Técnicos da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), órgão vinculado à Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri) realizaram, na última terça-feira (3), a colheita de um experimento de mandioca, na fazenda Iauí, município de Nova Soure. A ação tem como objetivo coletar dados para o desenvolvimento de pesquisa sobre adubos alternativos para a mandioca, que possam ser indicados para a agricultura familiar.

Segundo o agrônomo Antônio Mendes, responsável pela pesquisa, foram utilizadas combinações de adubo orgânico envolvendo esterco de ovelha, farinha de osso calcinada e cinza, além do complemento mineral com pó de rocha de Ipirá. “Pretendemos observar, nas condições de solo e clima do semiárido, uma forma de adubação que siga princípios da agroecologia e apresente melhor produtividade por área plantada. Essa é uma contribuição importante da EBDA, visto a importância econômica e social que a mandioca tem para o sertanejo”, explicou Mendes.

A área utilizada para realização do experimento foi cedida pelo agricultor familiar José Henrique de Almeida, que há 12 anos recebe assistência técnica da empresa. “A EBDA é uma professora. Gosto muito de participar dos experimentos porque também aprendo coisas novas; questões como o espaçamento entre as plantas, a escolha e o tamanho das manivas (parte do caule utilizada no plantio da mandioca) e o uso da raiz e das folhas da mandioca para alimentar os animais são coisas que eu não sabia fazer direito e, agora que sei, vou poder melhorar minha produção”, afirmou José Henrique.

O agrônomo da empresa, José Augusto Garcia, explicou que serão analisados os dados relativos à quantidade de mandioca colhida, o percentual de amido das raízes e a quantidade de farinha processada para comparar com a produtividade média da região. “A mandioca, seja utilizada na alimentação humana ou animal, é uma importante fonte nutricional, rica em proteína e carboidrato. Precisamos ajudar a desenvolver e valorizar essa cultura típica do semiárido” defendeu Garcia.


Fonte: Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri)

Assessoria de Imprensa

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