quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Negromonte recebe “extrema-unção”, diz fonte do Planalto


A revelação de reuniões reservadas entre membros do PP com um empresário e um lobista para discutir projeto de informatização do Ministério das Cidades acelerou o movimento para a saída de Mário Negromonte na reforma ministerial em curso. Interlocutores do Palácio do Planalto classificaram o episódio divulgado ontem pela Folha de S.Paulo como “terrível”, uma espécie de “extrema-unção” de Negromonte, já que sua situação era considerada delicada antes disso até por colegas de partido. Pressionado, o ministro chegou a chorar durante uma cerimônia na Bahia no final do ano passado e admitiu entregar o cargo. A oposição também se manifestou e pediu abertura de investigação à Procuradoria-Geral da República. Diante da situação, a demissão de Negromonte dependeria agora apenas da negociação para decidir o nome de seu substituto. Como mostrou a Folha de S.Paulo, o ministro e dois assessores participaram de conversas com o dono de uma empresa de informática para discutir projeto antes que o processo de licitação fosse aberto. Houve pelo menos três reuniões, entre maio e julho de 2011, na casa do deputado João Pizzolatti (PP-SC), ex-líder do PP na Câmara, com o dono da empresa Poliedro Informática, Luíz Carlos Garcia, interessado no negócio. Leia mais em A Tarde (para assinantes).

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