Em conversa via celular com o deputado federal Jutahy Jr. ele citou sobre o discurso feito por ele na câmara federal sobre a Inflação. No discurso o deputado alerta que o Banco Central declara que a onda de aumentos de preços pode não ser temporário.
Jutahy ressaltou que “o
Governo
Dilma persiste no erro de aceitar passivamente, por interesses eleitoreiros,
uma política populista e ineficaz contra o aumento da inflação”
Leia a baixo o discurso feito pelo deputado na integra.
Senhor Presidente,
Senhoras e senhores
Deputados.
O
jornal o Estado de S. Paulo revela em reportagem publicada terça-feira (19 de
março) que o presidente do Banco Central, Alexandre
Tombini, mudou o discurso otimista com que defendia o controle da inflação a
uma plateia de empresários poloneses.
Diz
a reportagem do Estadão:
“No fim de fevereiro nos Estados
Unidos, Tombini também reconheceu que a inflação tem apresentado alguma
resistência em cair. Em Nova York e em Illinois, porém, o presidente do BC emendava
a análise com um prognóstico animador: "Haverá
desaceleração no 2º semestre". Em
Varsóvia, o trecho foi retirado da apresentação.”
Na
semana passada, quando divulgou resultados da última reunião do Comitê de
Política Monetária, Copom, Alexandre Tomibini alertou que a inflação poderia
estar mudando de patamar e que a onda de aumentos de preços “pode não ser temporária”.
A
primeira reação à declaração do presidente do Banco Central foi mercadológica:
prenúncio de aumentos na taxa de juros Selic.
Entretanto,
muito mais importante do que a sinalização de aumento da Selic foi o Banco
Central anunciar o fracasso da política de controle da inflação do governo. Com
sua autonomia minada, o Banco Central, nesse caso, errou e persiste no erro de
aceitar passivamente o intervencionismo populista da chefia.
Pior
ainda. A passividade do Banco Central deu lugar ao ativismo na errática e
assombrosa maquiagem de números.
Segundo
informou a jornalista Mirian Leitão em sua coluna de domingo no jornal O Globo,
o Banco Central alterou a metodologia de cálculo dos calotes das pessoas
físicas, a tal inadimplência.
O
excesso de endividamento das famílias causa principal dos calotes, permanece.
Mas os números de março, como num passe de mágica, caíram por obra e graça da
maquiagem criativa do Banco Central.
O
nome dessa prática é manipulação. O banco Central comete uma fraude que irá
dificultar o trabalho de analistas, acadêmicos e historiadores no futuro.
No
presente, a intenção do BC é amaciar a realidade que esses números revelam.
Eles revelam que o consumo desenfreado como âncora do crescimento econômico já
se esgotou e deixou em situação falimentar milhares de brasileiros que, de boa
fé, atenderam aos apelos do governo para consumir.
O
que não se esgota neste governo é a sua disposição para iludir.
• O pronunciamento de Dilma Rousseff em rede nacional de
televisão para anunciar a desoneração da cesta básica é mais um ilusionismo
grosseiro, tanto na forma como no conteúdo.
• A declaração de Dilma Rousseff “Não descuido um só momento do controle da inflação” não se
enquadra nas condições constitucionais de caráter “educativo, informativo ou de
orientação social” para a comunicação de governo.
• Trata-se, isso sim, de um oportunismo descabido diante da
frouxidão da autoridade econômica do seu governo, que deixou o controle dos
preços ao léu e nada fez para segurar, e muito menos reduzir, os gastos
públicos.
• Como se sabe, a gastança desenfreada dos governos petistas é
apontada pela maioria dos especialistas como a mais rotunda causa da volta da
inflação.
• Nesse caso a verdadeira e real intenção de Dilma Rousseff com
a desoneração de alimentos não é aliviar a vida dos consumidores da cesta básica,
mas sim de improvisar um reforço no combate à inflação.
• Com relação ao conteúdo da medida, o governo se apropriou de
uma matéria aprovada pelo Congresso Nacional há pouco mais de seis meses e
agora lança como inciativa própria por meio de uma escancarada propaganda
eleitoral.
• Trata-se de mais uma afronta ao Congresso Nacional e também de
um insulto à inteligência e memória dos brasileiros.
• Para que um comunicado em rede nacional de televisão, senão
para atribuir ao governo a autoria da medida antes aprovada pelo Congresso
Nacional?
• Para que editar uma medida provisória isentando de impostos
os produtos da cesta básica, se, para fazê-lo bastaria derrubar o veto à emenda
aprovada pelo Congresso?
A
resposta está na declaração de Dilma Rousseff em comício de que participou este
mês em João Pessoa, no Estado da Paraíba: “podemos fazer o diabo na hora da
eleição”, disse a Presidente, misturando de forma diabólica, como de hábito, o
interesse público, com o marketing eleitoreiro que agora domina sua agenda.
PSDB-BA
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