O prefeito Claudevane Leite (PRB) participou nesta quinta-feira (14) do programa Na Boca do Povo, apresentado por Gerdan Rosário, da Rádio Difusora, para falar sobre este primeiro trimestre de sua gestão e alguns setores que tem sido motivo de questionamento por parte da população, como por exemplo, a saúde, coleta de lixo e abastecimento de água.
Sobre a saúde, ele foi enfático ao falar que será o foco de sua administração. Reconheceu que a saúde em Itabuna ainda não está em uma situação boa, mas disse que já conseguiu pequenos avanços. “Encontramos os postos de saúde fechados, mas iremos normalizar contratando médicos, enfermeiros e técnicos através de uma seleção pública. A situação financeira do município não está boa, mas é preciso. O foco de nossa administração é a saúde”, destacou.
E completou: “A partir da próxima semana a Policlínica estará informatizada, assim como sete postos de saúde. E assim aos poucos iremos ajustando onde preciso”.
Questionado se o Hospital de Base Luiz Eduardo Magalhães (Hblem) deveria ser entregue ao Estado, já que segundo o prefeito gasta-se mais do que recebe de verbas, ele foi enfático: “Não entrego o Hospital de Base ao Estado porque ele é viável. E irei lutar para que tenhamos o comando único”.
De acordo com Vane, é preciso melhorar muito o Hospital de Base, mas já foram registrados alguns avanços. “Estamos reformando o Pronto-Socorro. Recebemos o hospital com seis leitos de UTI, e iremos ampliar para 28 leitos”.
Questionado sobre a qualidade do atendimendo à Saúde Mental em Itabuna, o prefeito informou que pretende trabalhar muito para que os programas sociais e serviços públicos de um modo geral cheguem até a população com qualidade.
Emasa
A problemática da falta de água em alguns bairros de Itabuna deixa em dúvida algumas pessoas sobre a viabilidade da Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa), mas o prefeito Claudevane Leite fez questão de deixar claro que “o problema da Emasa era de administração, gestão. Esta empresa é uma das maiores da região, estratégica para Itabuna, mas estava sendo gerenciada por pessoas dispostas a brincar. Acho que queriam sucatear a Emasa para que ela fosse privatizada”, disse.
E completou: “No meu governo não vamos privatizar, vamos sim organizar a Emasa e já começamos. Para se ter uma ideia, recebemos a empresa com funcionários sem receber os salários de novembro, dezembro de 2012, além de 13º e férias, mas já conseguimos pagar tudo. Isso mostra que a empresa é viável.
Marquise
Sobre a deficiência na coleta de lixo na cidade, Vane esclareceu que foi preciso esperar dois meses para cancelar contrato com a Marquise, pelo fato da administração anterior ter firmado contrato com a empresa até setembro de 2013. “Não conseguimos cancelar antes porque a justiça havia dado legalidade a este contrato e se cancelássemos teríamos que pagar multa, mas conseguimos convencer a Marquise que não manteríamos contrato com o valor que estava sendo pago”.
E finalizou frisando: “O nosso próximo passo está sendo preparar licitação para contratar uma nova empresa. Garanto que o nosso lixo será um dos mais baratos do país, invertendo a situação de antes, que era considerado o mais caro do Brasil. Só para se ter uma ideia, na última gestão de Geraldo Simões a empresa contratada recebia cerca de R$ 400 mil para o recolhimento do lixo, na gestão de Fernando Gomes passou a receber R$ 800 mil, e na administração de Azevedo R$ 1,5 milhão. Na minha gestão o lixo não custará mais que R$ 500 mil”.
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