Ela era uma adolescente de 16 anos quando seu balanço a caminho do mar foi eternizado em uma melodia que ficou famosa no mundo inteiro. Meio século depois, Helô Pinheiro, a garota de Ipanema, comemora novas conquistas na vida profissional: estreou o programa De Cara Com a Maturidade, na Band, e, ao lado da filha, Ticiane Pinheiro, apresenta o Ser Mulher, no canal Bem Simples. Além disso, exerce seu lado empresária como dona de uma grife de moda praia no Rio de Janeiro e de uma linha de roupas esportivas para uma marca em São Paulo.
Casada há mais de 40 anos, com quatro filhos e três netas, ela se divide atualmente entre a vida profissional, familiar e as várias entrevistas que tem dado à imprensa do mundo todo em comemoração aos 50 anos da composição de Vinicius de Moraes e Tom Jobim. “Está tudo bem corrido. As pessoas querem saber do meu passado e presente”, diz Helô, que também está escrevendo sua biografia.
Aos 66 anos, formada em jornalismo e direito, ela nem pensa em se aposentar e se enquadra em um novo perfil. São as novas sessentonas e setentonas vaidosas, que cuidam do corpo, são atuantes na profissão e não têm nada da imagem da vovó de alguns anos atrás, que não tinha outra perspectiva na vida além de cuidar dos netos e fazer tricô. “A geração de mulheres que está próxima aos 70 anos enfrentou muitas mudanças sociais: começou a tomar pílula, trabalhou fora de casa, aprendeu a dirigir. Elas quebraram tabus e preconceitos, e continuam fazendo isso até hoje”, diz a psicóloga Maria Célia de Abreu, de 67 anos, que há 15 estuda a questão do envelhecimento pelo IDEAC (Instituto Para o Desenvolvimento Educacional, Artístico e Científico). ( Leia mais na UOL )
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