Num esforço desesperado para evitar uma condenação, o governo da Síria recebe neste momento em Damasco o brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, indicado pela ONU para investigar os crimes no país árabe e apresentar nesta quarta-feira um relatório completo do massacre de Hula, que fez 108 mortos. Pinheiro, como o Estado antecipou, viajou no fim de semana, em uma missão mantida em total sigilo pela diplomacia brasileira e mesmo pela ONU, alegando considerações de segurança envolvendo Pinheiro. O resultado de sua investigação promete colocar ainda mais pressão sobre o regime de Bashar Al Assad. Há pouco mais de um mês, o vilarejo de Hula foi alvo de um massacre que chamou a atenção internacional. Dos 108 mortos, 90 eram crianças e mulheres. A ONU chegou a apontar que os responsáveis eram membros de milícia pró-Assad. Damasco denunciou o que chamou de “obra de terroristas”. Leia mais no Estadão.
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