terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

PSDB baiano fecha questão em torno do salário mínimo de R$ 600

Em reunião de toda a executiva estadual, na manhã desta segunda-feira, 14, na sede da legenda, no Empresarial Iguatemi, o PSDB baiano deu a largada em uma reorganização interna visando as eleições de 2012. Entre os assuntos debatidos, foi ratificada a posição oposicionista da legenda ao governo do PT, tanto em nível estadual quanto federal, bem como a defesa do salário mínimo de R$ 600.
O deputado federal e presidente nacional da sigla, Antonio Imbassahy explicou que o valor é possível, e garantiu que o orçamento da União sustenta a absorção do impacto. Ele afirma que a proposta do PSDB está respaldada em análises técnicas criteriosas.
“A bancada do governo federal na Câmara está agindo de forma contrária aos interesses dos trabalhadores brasileiros ao defender o salário mínimo de R$ 545”, disse,criticando ainda o anúncio de corte R$ 50 bilhões no orçamento federal. “Durante toda a campanha estava tudo muito bem com as finanças federais. De repente surge essa necessidade de contingenciamento dos recursos, e sem precisar quais os setores que serão atingidos. Alguma coisa está errada, e precisa ser muito bem explicada” cobrou o tucano.
Para Imbassahy, é preciso que o governador Jaques Wagner trabalhe no sentido de não permitir que a Bahia seja penalizada com a redução dos recursos, pois o Estado já vem recebendo menos investimentos que outros da região, a exemplo de Pernambuco e Ceará. “No que depender de nossa bancada, esses cortes não prejudicarão os baianos”, assegurou.
No mesmo encontro, o partido iniciou as discussões em torno da rearrumação dos diretórios municipais, visando as eleições de 2012, quando o PSDB pretende ampliar as suas representações em todos o Estado. Dentro desse debate estão sendo avaliadas, caso a caso, as situações de infidelidade que ocorreram no pleito de 2010. Em alguns casos haverá mudança de comando.

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