O objetivo é tornar mais ágil as operações especiais de fiscalização
Ações conjuntas para combater o trabalho escravo em todo o estado da Bahia foram definidas na manhã desta sexta-feira em encontro entre representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT) na Bahia e da Superintendência da Polícia Federal. O objetivo é tornar mais ágil a montagem de operações especiais de fiscalização, normalmente motivadas por denúncias. Nesses casos, os procuradores do trabalho precisam contar com o apoio da Polícia Federal. Mas a parceria vai além, com a previsão de participação de delegados e peritos da corporação nas ações de fiscalização com o objetivo de formalizar inquérito também na esfera criminal. O trabalho escravo no estado tem seu principal foco na região oeste, mas também vem sendo detectado em diversas outras regiões, inclusive em áreas urbanas. “A aproximação entre o MPT e a PF é fundamental para que as ações de combate ao trabalho análogo ao de escravos ganhem mais agilidade e eficácia, garantindo uma sinalização clara para a sociedade que essa prática está sendo duramente combatida”, afirmou o procurador-chefe do MPT na Bahia, Alberto Balazeiro, que esteve na Superintendência da PF, no bairro de Água de Meninos acompanhado do procurador-chefe substituto Jairo Sento-Sé, e do coordenador regional de combate ao trabalho escravo do MPT na Bahia, Rafael Garcia. O grupo foi recebido pelo novo superintendente do órgão, José Rita Martins Lara, e pelos diretores regionais Executivo, Marcelo Werner, e de Combate ao Crime Organizado, Fábio Muniz.
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