Matéria de Dailton Reis do IBI Online
Nesses três anos e meio em que permaneço mais tempo fora de Ibicaraí do que presente em nosso município, tenho passado constantemente por cidades cortadas pelas estradas que me levam à Vitória da Conquista. Entrando em Ponto do Astério passo por Ibicuí, Iguaí, Nova Canaã, Poções e Planalto. Já pela BR 415 passo por Firmino Alves, itororó, Itapetinga e Itambé.
Uma coisa que a maioria dessas cidades citadas têm em comum é o cuidado da Administração Municipal com seus jardins e praças. Grama cortada, bancos e demais aparelhos em bom estado de conservação, pessoas que levam seus filhos e demais familiares para um espaço amplo de lazer, namorados se abraçando, enfim, tudo que uma cena bucólica de cidade pequena exige.
Então, duas vezes por ano vêm as férias da faculdade (o que vai ocorrer novamente em agosto) e passo uns dias em Ibicaraí. Ao observar as nossas praças e espaços públicos - infelizmente - não posso cantar como o poeta Gonçalves Dias:
"Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá."
A atual gestão de Lenildo Santana (o qual eu ajudei a eleger e, exatamente por isso, posso criticar) abandonou completamente as praças e vou citá-las pelo nome mais conhecido e popular: Praça da Sampi, Praça do Ressurgir ou Centro Educacional (fotos) e Praça Dr. Olyntho Matos (ali perto do lava à jato de Zé gago), sem contar a que deveria ter sido construída, como contrapartida do Município, em frente à Agência local do INSS.
Ainda se conserva, mais ou menos, a Praça Henrique Sampaio, a Praça da Igreja e o Jardim do Ó, mas mesmo ali, já há muito tempo, não existe mais a Palmeira no centro do jardim, onde cantava o sabiá!
Fotos retiradas da página Ibicaraí Denúncias
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